segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Começou o CIRCUITO CULTURAL ANIMAL!


As atividades programadas para o CIRCUITO CULTURAL ANIMAL já estão bombando! Cãominhadas, Feiras de Adoção, Concertos, Palestras, Exposições, Cinema Móvel, Debates, Missas e Bençãos para os animais, Teatro e lançamento da Campanha Segunda sem Carne.
Os eventos serão realizados em várias cidades. Não deixe de participar. Ajude na celebração pela vida e valorização dos direitos dos animais.
Acesse o site http://www.circuitoanimal.org/circuitoanimal/htms/calendario.htm e confira toda a programação.

Vista-se no Metrô



Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, 19 banners sobre os temas veganismo e entretenimento estão em exposição, desde 25/09/2009, em quatro pontos da cidade que incluem estações do Metrô e casas de cultura.

Banners sobre alimentação vegetariana: Estação Santana do Metrô (linha azul).

Banners sobre animais explorados em entretenimento: Estação Itaquera do Metrô (linha vermelha).

Além da exposição dos banners, durante o período do Circuito Cultural Animal (que se estenderá até o dia 04 de outubro), nos vagões do Metrô equipados com televisor, será exibido um vídeo para a população.

Para ver os novos banners do VEDDAS sobre veganismo e entretenimento e obter mais informações, acesse o site Vista-se.


Assista ao vídeo que está sendo exibido nos trens do Metrô.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Semana Vegetariana vem aí!!!


Lembrando mais uma vez: de 01 a 07 de outubro de 2009, irá ocorrer a Semana Vegetariana Mundial. Inúmeras organizações, espalhadas por vários países, juntam-se a este movimento para promover um estilo de vida mais saudável, mais humano e ambientalmente sustentável. Você, também, está convidado!
Como participar, eventos programados e materias para divulgação você encontra no site Guia Vegano.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dia Mundial dos Animais - Circuito Cultural Animal


Na semana de 27 de setembro a 4 de outubro, será realizado o CIRCUITO CULTURAL DO ANIMAL, na cidade de São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial dos Animais (4 de outubro).
Com palestras, exposições, "cãominhadas", filmes educativos, performances artísticas e muito mais, a Cidade de São Paulo mostrará os trabalhos desenvolvidos por inúmeras pessoas em defesa dos animais e do meio ambiente, em uma comunhão de celebração à vida e respeito a todas as suas formas.

Convidamos a todos a desenvolverem, nesse período, alguma ação relacionada com o tema e que seja comunicado o calendário, para ser incluso no CIRCUITO CULTURAL DO ANIMAL, pelo e-mail rcmgarcia@prefeitura.sp.gov.br . Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Ações já cadastradas:

  • Guia das atividades do Circuito Cultural Animal;
  • Guia Gastronômico Vegetariano;
  • Adoção de Cães e Gatos, em vários locais;
  • "Cãominhada" do Ipiranga e a 1.ª "Cãominhada" de São Francisco, na região da Avenida Paulista;
  • Postos de Serviços para Animais (a confirmar);
  • Lançamento do Dia Nacional da Castração Solidária Popular (a confirmar);
  • Palestras;
  • Música, Teatro, Artistas de Rua, Performances;
  • Culto Ecumênico;
  • Exposições.
Comissão organizadora:

Lito Fernandez - Biólogo
Gestor Ambiental - Spa Fazenda Igaratá
11 - 4658-1433 / 4658-1340

Idealizador:

Projeto Natureza em Forma
Centro de Adoção - Casarão Paulista
Av. Paulista, 1919 - Consolação - São Paulo - SP
Casarão da Paulista, entre as estações Trianon-Masp e Consolação do Metrô.
4.ª a domingo e feriados, das 10h00 às 20h00
11 - 3171-1112
Cel: 11 - 9751-4951
11 - 7894-8055
ID 9*87020
Faça parte deste grande evento em São Paulo e manifeste-se a favor da defesa dos animais e da preservação da vida em equilíbrio com o meio ambiente.

Fonte: Vista-se.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre peixes e animais marinhos

Uma dica legal, que peguei no site brazil nut, é um vídeo da organização PETA - People for a Ethical Treatment of Animals, que mostra algumas razões para não comermos peixes e animais marinhos.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O pato poeta engajado


"O pato pateta pintou o caneco
Surrou a galinha, bateu no marreco,
Pulou do poleiro, no pé do cavalo,
Levou um coice, criou um galo."


- Ei, ei, ei! Vamos parando por aí. Não cantem essa música. O cara que escreveu isso não sabe das coisas. Onde já se viu chamar um pato de pateta. Se o que ele queria era fazer uma consonância, que usasse outro adjetivo. Por que não chamou o pato de poderoso? Ou portentoso? Ou perfeito? Ou polido, pacífico, precioso, paladino... ou príncipe? - falou Ludovico, um pato metido a poeta, para um grupo de patos que passava.
- Concordo com você, Ludovico - disse Ernesto, um pato metido a revolucionário.
- E você acha, Ludovico, que alguém, por acaso, importa-se com o que os patos pensam, acham ou sentem? - redarguiu Margarida, uma pata metida à celebridade.
- Se não se importam, a culpa é nossa. Nós deixamos que nos tratassem assim. É por isso que, sempre que fazem comparações conosco, menosprezam-nos. Você já deve ter ouvido, alguma vez, expressões do tipo: "Parece uma pata-choca." "Lerda como uma pata." "Perdeu como um pato." Veja se tem cabimento! Nós é que devíamos ficar ofendidos de sermos comparados a eles!
- Apoiado, Ludovico. Tem gente que não se enxerga, mesmo! - falou Ernesto, furioso. Se ouço uma coisa assim, a meu respeito, viro um humano!
- Eu não sei por que falam do nosso jeito de andar. Eu me acho tão sensual. Você não acha, Ludovico? - perguntou Margarida.
-Uma gatinha! Ou melhor, eu quis dizer uma patinha linda!
- Obrigada, assim está melhor. Mas, então, você seria capaz de fazer versos melhores?
- Mas é claro! Versificar é comigo mesmo. Meu estilo é único e meu vocabulário ilimitado! Há muitos anos que estudo o patonês.
- Você também saberia fazer aliterações?
- Perfeitamente!
- Estou esperando!
-Mas assim, de supetão?!
- O seu vocabulário não é ilimitado!?
- Por isso mesmo, não posso fazer agora. São muitas palavras. Preciso selecioná-las com cuidado. Analisar o seu valor semântico, a sua sonoridade, ver se se adéquam corretamente no verso.
- Até amanhã, Ludovico!
- Até amanhã?! Tudo bem! Amanhã, os meus versos estarão prontos.
- Não, não foi isso o que eu quis dizer! Mas, que seja! Amanhã, então, ouviremos o seu poema. - falou Margarida, duvidando que encontraria Ludovico no dia seguinte.
No dia seguinte, Margarida e a turma esperavam por Ludovico, e nada dele aparecer. Já estavam quase desistindo, quando o avistam chegando, devagar, naquele característico caminhar patolíneo. Trazia um lenço amarrado no pescoço. Parou, todo empertigado, e começou:

"O pato não é pateta
Não bate e não é de brigar
Das aves, é a mais esperta
Anda, voa e sabe nadar

Seu bico é chato e comprido
Sua cauda parece um leque
Seu andar é bem divertido
Quem não gosta do seu sarambeque?

Tem um tipo muito engraçado
Seu grassitar é bem diferente
Todos imitam o seu rebolado
Até o animal que se diz sapiente

Ele, também, merece respeito
Não pense em levá-lo à panela
Deixe-o viver do seu jeito
Caindo no poço, quebrando a tigela"

- Que lindo, Ludovico! Gostei de ver! - disse Margarida, admirada.
- Parece coisa de maricas. - disse Ernesto, um pouco contrariado.
- Não que eu esteja achando que precise. Longe disso! Está ótimo! Mas, você não disse que iria fazer aliterações? - perguntou Margarida.
- E fiz. Estava esperando você perguntar. Ainda tem mais um verso. E continuou:

"Por isso, a paz queremos
Não desejamos a luta armada
Mas, se for preciso, lutaremos
Com pedras e paus ou na porrada"

- Bravo, Ludovico! Muito bem! Isso mesmo! - gritou Ernesto. É preciso ser terno, mas sem perder a dureza... Jamais!!!

Quack... Quack... Quack...

PodCast no Vista-se

O site Vista-se lançou, hoje, um novo espaço para os adeptos e defensores do vegetarianismo e veganismo: foi criado um podcast com Ricky Elblink. Mais uma voz vegana esclarecendo, informando e fornecendo muitas dicas.






Para quem não o conhece, Ricky Elblink (http://www.ricky.com.br/) é locutor, narrador e dublador em alguns seriados e programas de TV, entre eles: As Novas Aventuras de Flipper - voz de Porter Ricks (pai dos meninos); A Cozinha do Chef Pepin - voz do Chef Pepin (MGM GOLD); Os Tira-Teimas - voz de Paul (Discovery Channel); Além do Ano 2000 - voz de Henry Tenenbaum - (Discovery Channel). Locutor em famosas peças publicitárias e na rádio Tri Fm, de Santos/SP. Ouça o primeiro episódio, e aguarde os novos, no link: http://vista-se.com.br/site/category/podcast .

domingo, 6 de setembro de 2009

Conhecei a verdade e ela vos libertará!

Frango a passarinho. Frango assado. Filé de frango (frito, empado ou à parmegiana). Galinha de Cabidela. Galinha ao molho pardo. Canja de galinha. Coxinha de frango. Pipoca de frango. Steak de frango. Chickens (industrializados) diversos. Sanduíche McChicken. Ovo cozido, frito, mexido, estrelado, poché. Omelete.
Essas são algumas das iguarias que podem ser feitas com a produção de ovos e a carne de milhares de aves que são abatidas diariamente.
Você alguma vez se perguntou o que acontece com essas aves, antes de vê-las, ali, na sua frente, servidas em sua refeição?
Um integrante do grupo Mercy for Animals (Piedade pelos Animais) se candidatou a uma vaga na empresa Hy-Line International, em Spencer (Iowa), e conseguiu gravar imagens com uma câmera escondida, no período em que lá trabalhou, durante duas semanas.
O vídeo mostra a linha de montagem, onde trabalhadores analisam os pintinhos que acabam de sair dos ovos, arremessando todos os machos para uma passadeira que os conduz à trituradora. Segundo a Mercy for Animals, a eliminação dos machos é prática corrente no setor e deve-se ao fato de estes não produzirem ovos e serem mais difíceis de aproveitar para alimentação.
Já as futuras galinhas sofrem outros abusos na linha de montagem. Há uma máquina que retira parte dos seus bicos, o que lhes causa dores crônicas.
O vídeo da Mercy for Animals mostra pintinhos moribundos no chão das instalações da Hy-Line International e deixa um apelo para que as pessoas deixem de consumir ovos.
Leia mais no site da ANDA: http://www.anda.jor.br/?p=18932
Assista o vídeo:

terça-feira, 1 de setembro de 2009

As viagens de Tonico




Na fazenda Santo Anastácio, a principal fonte de ganho econômico é a criação de caprinos. São muitos os animais que ali vivem e o tipo de exploração comercial é diversificado: produção de leite, queijo, carne, pêlo, pele, venda de matrizes e reprodutores. O lugar dispõe de uma ampla área e a rotina diária inclui períodos de pastoreio e exercícios para os animais.
Em uma das extremidades da fazenda, onde esta faz fronteira com a propriedade vizinha, há uma abertura na cerca. Tonico, um jovem cabrito reprodutor, sempre que surge uma oportunidade, passa pela brecha indo parar do outro lado, onde há uma enorme plantação de arbustos. Fica ali por um tempo, saboreando as finas folhas da excêntrica roça, até que alguém dê por sua falta e venha a sua procura.
De volta ao cabril, Tonico começa a contar histórias sobre um lugar que ele conhecera e que, segundo seus relatos, seria o melhor lugar do mundo para se viver.
— Podem acreditar no que estou falando, pois é a pura verdade. Não existe no mundo lugar mais bonito! Os campos são imensos e a gente pode correr por eles o dia inteiro. Em qualquer direção que se olhe, não se consegue enxergar o fim. Não existem cercas. Todos vivem livres, andando por entre árvores, em contato a natureza e com os outros animais. Bebemos nas margens dos lagos e rios, há muitas flores e o canto dos pássaros é belo como em nenhum outro lugar.
Frederico, um pequeno cabritinho de mais ou menos seis meses de idade, ouvia atentamente e ficava fascinado com as histórias que Tonico contava.
— Tem capim a perder de vista e uma enormidade de plantas e folhas para gente comer! Os cabritinhos vivem dando cabeçadas uns nos outros. E as cabritas... Ah! As cabritas... Uma mais linda que a outra! — continuava Tonico.
Todos achavam graça nas histórias, mas não acreditavam nelas. Apenas Frederico, absorto pelas suas fantasias, acreditava que todos, um dia, iriam para lá.
Adamastor, um bode mais experimentado, procurava chamar o cabritinho à realidade.
— Não dê atenção ao que o Tonico fala. Sempre que ele passa para o outro lado e come daquela planta, ele começa a inventar essas histórias. Ele nunca saiu daqui. Nasceu e foi criado nessas terras. Como é que ele sabe desse lugar?
— Talvez alguém que esteve lá contou para ele – respondeu Frederico.
— Alguém? Quem?
— Alguém que tenha saído daqui. Para aonde é que vão todos que saem daqui?
Adamastor sentiu um aperto em sua garganta e não teve coragem de dizer ao pequeno para onde todos iam.
— Oras, garoto. Devem ter ido para outra fazenda.
— Pode ser. Ou, então, foram para esse lugar e por isso não voltam para nos ver. Lá deve ser muito bom, mesmo! – retrucou Frederico.
— Não fique colocando caraminholas na sua cabeça, moleque. O que você tem a fazer é torcer para ser escolhido como reprodutor. Aí, sim, você vai ter chance de viver uma vida melhor. Trate de correr atrás das cabritinhas.
— Mas, e se eu não for escolhido para ser reprodutor? O que vai acontecer comigo?
Outra vez Adamastor sentiu um travo em sua garganta.
— Oras, vão levar você embora - balbuciou. Você quer se separar da gente?
— Se for para o lugar que o Tonico falou, quero sim – disse Frederico e saiu correndo para brincar com os outros cabritinhos.
Adamastor sabia que as chances do pequeno eram mínimas. A grande maioria deles já tem o destino traçado, desde o nascimento. Aproximou-se de Tonico e chamou sua atenção:
— Pare de pôr fantasias na cabeça deles. É melhor que eles saibam, desde pequenos, qual o seu valor neste mundo.
— Pois eu discordo. Já que nunca irão conhecer nada melhor do que isto aqui, pelo menos, através das fantasias, eles podem ser livres e viajar para onde a imaginação puder levá-los.
Dizendo isto, Tonico se afastou e deitou-se em um canto do cabril. Logo anoiteceu e todos silenciaram.
Nas primeiras horas da manhã seguinte, dois homens começaram a fazer a separação de alguns animais, como ocorria de tempos em tempos. Os animais, assustados, tentavam se esquivar. Faltava capturar apenas um, para completar o número desejado, quando Frederico, ainda com as histórias de Tonico em sua lembrança, viu, aí, a oportunidade de poder ir embora dali e conhecer o lugar tão sonhado. Caminhou, berrando, em direção aos dois homens, como se dissesse: — Hei, estou aqui, levem-me com vocês!
Adamastor e os outros animais perceberam o perigo e gritaram para que ele fugisse e se escondesse. Mas, Frederico não os ouvia. Estava obstinado em seu propósito. Quando já estava quase nas mãos dos homens, Tonico veio correndo, passou por ele, empurrando-o, e bateu de encontro a um dos homens, derrubando este no chão.
— Ah, seu cabrito danado. Você vai ver só. Vamos pegar este aqui. Ele vive dando problemas, vive fugindo para o outro lado. Está na hora de dar uma lição nele.
Tonico não se mexeu. Ficou parado e deixou-se apanhar. Foi levado com os outros animais e nunca mais voltou.
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— Por que ele não deixou eu ir? Será que ele conseguiu chegar lá, seu Adamastor? – perguntou Frederico.
— Acho que sim, Frederico. Dessa vez, creio que o Tonico chegou na terra tão sonhada. E, neste momento, ele deve estar correndo pelos campos... livre... para sempre.


Nota:
Segundo os últimos levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) os números apontam para um rebanho de 16 milhões de ovinos e cerca de 10,5 milhões de caprinos nas propriedades do Brasil. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), hoje, a produção nacional gira em torno de 172 mil toneladas de carne ovina e caprina ao ano. A lã produz cerca de 14 mil toneladas e a produção de peles chega a sete mil toneladas. Isto, sem considerar a indústria genética, a médico-veterinária e outros setores envolvidos.
Fonte ANCO
Obs.: A carne preferida para consumo é a dos animais abatidos entre 6 e 8 semanas de vida.