quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O real interesse da indústria farmacêutica



Prêmio Nobel da Medicina, Richard J. Roberts, faz graves acusações sobre as pesquisas farmacêuticas.

Em entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia, o Prêmio Nobel de Medicina, Richard J. Roberts, denuncia a forma como funcionam as grandes empresas farmacêuticas, dentro do sistema capitalista, onde os benefícios econômicos superam o real interesse pela obtenção da cura, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.

Richard J. Roberts diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos para “controlar doenças crônicas” que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. Como exemplo, o Prêmio Nobel, cita alguns casos, onde investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença e pararam de investigar. E, de repente, a investigação é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crônica a doença e fazem sentir uma melhora que desaparece quando se deixa de tomar a medicação. 

Ainda segundo Dr. Richard J. Roberts, a situação é mais grave quando se trata de doenças prevalecentes no terceiro mundo, onde quase não se investiga essas doenças, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis.

Fonte: Publicado originalmente no La Vanguardia.
Retirado do Esquerda.net
Adaptação para o português: Renata Mielli
Retirado do site da FENAFAR
Publicado por: José Vilmore



Fonte: Rede Bichos

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